Ferreira continua açoitando Bastião, para que ele diga onde soube do esconderijo do ouro da Fazenda. Sinhá Moça dá à luz um menino, em plena senzala, onde ainda estava trancada, com a mãe e o marido. Ferreira ouve o choro do neto e vai à senzala. Neste exato momento, seus capangas são rendidos pelos escravos da senzala e prendem Ferreira lá dentro. Dimas, então, resolve mandar que Ferreira assine cartas de alforria para todos os escravos da fazenda. Mesmo acuado diante de armas, Ferreira se recusa a assinar estas cartas. Sinhá Moça, que assiste à cena, manda que os escravos atirem em seu pai e desmaia.
Acuado pelas armas e pela pressão feita por todos sobre ele, Ferreira não vê outro jeito senão assinar as cartas de alforria de seus escravos. Mesmo assim, ele continua superior e irônico, dizendo que a grande festa, na verdade, virá mais tarde. Ninguém entende a mensagem de Ferreira, que diz que toda a Araruna será incendiada. Ana e Eduardo assinam seu novo contrato de noivado, pois o de Ana com Ricardo foi anulado. Os dois, agora, resolvem ir para a Capital da Província. Augusto recebe, em sua tipografia, um telefonema dizendo que a Princesa Isabel assinou a lei que abole a escravatura no Brasil.
Os fazendeiros escravagistas amigos de Ferreira chegam à fazenda para soltá-lo. Uma vez livre da senzala, o Barão resolve tomar sua atitude mais insana, que foi prender Frei José no tronco para que, tendo-o como refém, alguém lhe dissesse onde estava escondido o ouro. Neste momento, porém, chegam Augusto e Maria das Dores, com a notícia da abolição dos escravos. Todos ficam contentes. Frei José é solto e os escravos vão comemorar na cidade. Com exceção de Justo, Balbina e Fulgêncio, que ficam na fazenda para vingar-se de Ferreira e prendem-no outra vez na senzala, ateando fogo a ela.
Ferreira morre na senzala, que pega fogo com ele dentro. Sete meses depois, Juliana está grávida de Dimas. Ana espera um filho de Eduardo e elas conversam, contentes da vida, cada uma por seu lado. Ricardo continua oferecendo todo seu carinho à Baronesa, enquanto Rodolfo começa a se preocupar muito com sua esposa, que parece ter herdado do pai todo o autoritarismo que ele tinha com relação aos escravos. Sinhá Moça demonstra isso quando vê chegarem os primeiros italianos em sua Fazenda.