A estrada de ferro chega a Santana. Abelardo, exímio cavaleiro, um dos filhos de Sobral, o Barão de Ouro Verde é encarregado de levar o carregamento de café direto para o trem. Um escravo morre nessa tarefa.
Em casa, Helena, a Baronesa, recebe presentes pelo seu aniversário, inclusive um do marido, que não a deixa se aproximar de ninguém: grade na janela.
Higino, Bárbara e Alice chegam a Santana no trem ostentando a sua riqueza e querem comprar tudo do Barão.
Num jantar entre as duas famílias, Helena desmaia e Sobral reconhece Higino, que havia deixado a cidade há muitos anos.
Inácio, o filho predileto, briga com o pai e resolve ir embora para a Corte. Já no Rio, Inácio vê a bela Ester num camarote do teatro.
Depois do rompimento com Inácio e da partida dele para a Corte, Sobral dá mais responsabilidades para Abelardo.
Inácio faz de tudo para ser apresentado à moça e é levado ao local onde estão as mulheres mais deslumbrantes do Rio de Janeiro – o salão de Ester, que homenageia os homens colocando um cravo em suas lapelas.
Higino se recorda da sua paixão de infância, Helena, o motivo da sua rixa com Sobral. Inácio jura ao amigo Eugênio que não vai se apaixonar pela cortesã.
Sobral permite que Helena vá à igreja. Higino hesita em abordar Helena na igreja; depois, investiga a vida do Barão. Num leilão de escravos, Inácio e Ester se encontram mais uma vez.
Ester supõe que Inácio quer arrematar um escravo para dar-lhe de presente; ele irrita-se com a presunção dela. Idalina conversa com Alice e estimula o interesse que percebeu nela por Inácio.
Helena e Higino se encontram à beira de uma cachoeira, depois que a carruagem dela quebra. Ester e Guiomar abrem os presentes que chegam diariamente para a cocote. Um deles é o escravo Jesus.
Na fazenda Ouro Verde, a alma do escravo morto é encomendada num ritual africano; Sobral e Bartolomeu observam de longe.
Foi Eugênio que mandou o escravo, mas Inácio não quer se aproveitar disso para reencontrar Ester. A tentação, porém, é mais forte; Ester coloca o cravo vermelho na lapela de Inácio.
Quem ganha o cravo escolhe os vinhos, as iguarias, os aposentos e a companhia – informa Queiroz a Inácio. Menos uma, Ester, que só acolhe alguém em seu quarto por prazer.
Para levar o café, Abelardo precisa passar por caminho árduo; uma explosão e uma ponte derrubada coloca a tropa de mulas num impasse.
Fazendo um esforço enorme, Abelardo e seu fiel cavalo Corisco conseguem embarcar o café no horário. Higino toma satisfações com Abelardo, que quebrou o portão e passou pela sua fazenda. Propõe um duelo e o herdeiro dos Sobral aceita.
Após tentar conversar com ela sem sucesso, Inácio presencia uma briga entre Ester e Ernesto, tenta interferir, mas a cortesã o repele. Depois, reencontra-a numa festa nos jardins da casa de Queiroz.
Inácio tenta mais uma vez se aproximar de Ester. Helena pede que Abelardo não participe do duelo; ele pede como prova de amor maternal que ela não conte a ninguém.
Para proteger o filho, Helena se encontra com Higino. Alice e Bárbara arrumam a casa nova. Ester procura Inácio e ele convida-a para sair, completamente apaixonado.
Sobral aparece no momento do duelo e quer assumir a briga; Abelardo não concorda. Na luta, mostra-se destemido, mas perde o duelo e, enfurecido por uma provocação de Higino, dá-lhe uma surra com o florete. Um escravo de Higino, a mando dele, atira em Abelardo.
Higino, para fingir-se inocente, mata o escravo. Sobral ampara e socorre o filho. Idalina propõe ajudar Alice na decoração da casa, desde que o genro não saiba.
Bartolomeu, indignado com a morte do escravo, escreve um artigo abolicionista. O médico, Xavier, garante que Abelardo escapa com vida, mas vai precisar conviver com uma bala encravada no osso.
Sobral jura que Higino vai pagar pelos dois crimes. Inácio faz um piquenique com Ester, sem medo de ser visto com uma cocote.
Sobral permite que Helena escreva para Inácio, mas queima a carta antes de enviá-la. O artigo de Bartolomeu causa furor na cidade.
Inácio e Ester vão a um concerto em pleno Passeio Público. Abelardo é levado numa maca para tomar sol e ver o seu cavalo Corisco.